Câmara forma comissão para ajudar a questão da complementação previdenciária

por comunicacao — publicado 31/03/2015 14h07, última modificação 17/02/2016 17h10
27/03/2015

A Câmara de Timóteo abriu espaço para mais uma discussão sobre a complementação previdenciária dos servidores municipais que se arrasta desde 2013. A falta de ação ou vontade do Executivo em resolver a questão enviando um projeto de lei para o Legislativo foi muito comentada pelos servidores e vereadores presentes. Uma professora aposentada cobrou um projeto de lei da prefeitura para resolver a questão. “Só o prefeito pode resolver. Deve fazer uma consulta aos servidores aposentados e da ativa para ver qual modelo de previdência é melhor para nós e enviar o projeto à Câmara. Temos casos já em segunda estância na Justiça. Toda hora tem encontro, debates, audiências públicas, mas nada de concreto”, disse a servidora.

Segundo o servidor do RH da prefeitura, José Adilson Mendes, o cálculo atuarial feito pela prefeitura foi constatado como inviável, não tendo condições de manter os moldes de contribuição praticados anteriormente. O modelo sugerido é o híbrido. “Qualquer percentual que passar de 0% é alto para a prefeitura. Mas para ajudar estamos vendo a possibilidade de 5% a 10%. A prefeitura conclama o servidor a participar com a contribuição. O modelo que queremos é o híbrido”, explicou Adilson.

Durante o encontro, o presidente da Câmara, Moacir de Castro formou uma comissão composta por três vereadores para que façam visitas a outras cidades e se informem sobre os modelos de providência praticados e ainda pediu a contratação, se houver condições orçamentárias, de uma consultoria para ajudar na questão que é de interesse público da população. “A Câmara vai colaborar e dar todas as condições para essa comissão de vereadores trabalhar. É realmente desgastante ficar discutindo e não fazer nada. Não podemos ser omissos”, comentou o presidente.